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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A REINVENÇÃO DO FUTEBOL


O mundo inteiro assistiu no domingo, dia 18/12, mais uma aula de futebol ministrada pelo time do Barcelona. Para quem já acompanha o campeonato espanhol, não foi nenhuma novidade, já que o Barça conseguiu mais uma vez manter seu padrão normal de jogo, que muitas vezes se aproxima da perfeição.






Messi e Cia. conseguiram aplicar os princípios do futsal no futebol: toques rápidos, bola no chão, objetividade, eficiência, valorização da posse de bola, movimentação constante, espírito de equipe, etc. E olha que, na minha opinião, o Barcelona está no primeiro estágio dessa nova maneira de jogar, podendo se tornar ainda melhor. Dá para imaginar o que aconteceria se o Barcelona encarasse um time que jogasse de maneira semelhante, e com jogadores tão habilidosos quanto eles? Talvez, num devaneio da nossa mente, poderíamos pensar num jogo de futebol como o basquete, em que quase todos os lances são convertidos em cestas. Imagine um time que na maioria das vezes em que for ao ataque fizer um gol, mas enfrentando um adversário à altura.

Lembrei-me da década de oitenta, quando o futsal brasileiro (na época chamado de futebol de salão) era disparado o melhor do mundo, quando Falcão e Manoel Tobias eram ainda garotos, ou nem tinham nascido, mas já tínhamos um tal de Jackson (entre outros craques) que encantava a todos com seu futebol técnico, habilidoso e eficiente. 



As goleadas eram elásticas e não deixavam dúvidas da nossa superioridade. Depois de um tempo, após a exportação de muitos jogadores para outros países, eis que num desses campeonatos mundiais, perdemos justamente para a Espanha. Naquele dia cheguei à conclusão: Os europeus aprenderam a jogar Futsal...

Domingo, após ver a facilidade com que o time de Messi bateu o time de Neymar, percebi que não somos mais os melhores do mundo. Triste constatação, já que temos os melhores jogadores. O problema é que, desde Pelé, passando por Romário e Ronaldo, nos acostumamos a ver apenas um jogador desequilibrar uma partida, e esperávamos que isso acontecesse na final do Mundial de Interclubes. A cultura brasileira quer sempre eleger uma estrela ou um pop star.

Tomemos, portanto, a aula do Barcelona como modelo de uma nova maneira de jogar futebol, e comecemos a repensar nossos conceitos. Deixe de lado as bolas rifadas na área, os lançamentos quilométricos, e toque no que estiver mais próximo. Como dizia o narrador durante a partida: “Dá para imitar o estilo catalão de jogar”. E com os jogadores que temos, poderíamos criar equipes tão ou mais competitivas do que o Barcelona.

Edvaldo Barbosa

domingo, 27 de novembro de 2011

A INTERNET ESTÁ NOS IDIOTIZANDO?

FONTE: REVISTA VEJA

O americano Nicholas Carr, 52 anos, é formado em inglês e fez mestrado em literatura americana. Com uma prosa extremamente eficiente, Carr tomou-se escritor de não ficção. Escreve livros sobre cultura, economia e, especialmente, tecnologia. Quando a maioria das pessoas só via os benefícios da internet e as maravilhas do Google, Carr publicou um artigo na revista The Atlantic dizendo que, talvez, a rede mundial estivesse nos idiotizando. Ele contava que, como usuário intensivo da internet, vinha observando que sua capacidade de concentração e contemplação já não era a mesma. Ler um livro estava virando um sacrifício. Hoje, três anos depois, o escritor acha que melhorou um pouco, mas à custa da redução do seu tempo on-line. "Mudei alguns hábitos", diz. "Fechei minha conta no Twitter e no Facebook. Os dois prestam um serviço útil, mas provocam muita distração, mandando mensagens o dia inteiro." Agora, com a pesquisa que mostra que o Google pode estar afetando o modo como a memória humana funciona, Carr sente-se como se já soubesse disso. Do estado do Colorado, ele falou a VEJA por telefone e disse que seu li­vro mais recente, The Shallows, que trata dos efeitos da internet sobre o cérebro humano, deve ser lançado no Brasil neste ano. Quando quis saber o nome da editora brasileira, Carr deu uma resposta que vale a leitura da en­trevista a seguir. 

Veja - O que o senhor achou da pesquisa que mostra que o cérebro tende a esquecer o que pode ser achado facilmente na internet?
Nicholas Carr - A pesquisa é fascinante. Ela mostra a enorme plasticidade do cérebro. Claro que a memória humana já passou por mu­danças com o advento de outras tecnologias de comunicação e informação, mas nunca tivemos à nossa disposição um estoque tão vasto e tão fácil de acessar como a internet. Talvez estejamos entrando numa era em que teremos cada vez menos memórias guardadas dentro do cérebro.

Veja - Quando descarta a memória fácil de recuperar e armazena a memória que pode sumir, o cérebro está sendo inteligente?
Nicholas Carr - Não. Acho isso perigoso. A perda de motivação para memorizar informações pode degradar nossa capacidade cognitiva. Na história humana, sempre guardamos memórias em lugares externos, fora do cérebro. A diferença, agora, é que a internet é imensa. O cérebro pode descartar um enorme volume de informações. Ou seja: no passado, tínhamos lugares externos para complementar nossa memória; agora, a internet pode substituir nossa memória. E um perigo. A memória fora do cérebro não é igual à memória dentro do cérebro. O que guardamos na cabeça nos permite fazer associações, conexões, aprofundar o conhecimento, elaborar, reelaborar. É isso que nos torna únicos.

Veja - Sócrates, o filósofo grego, reclamava do advento da escrita dizendo que era um estímulo ao esquecimento. A internet não é a mesma coisa, em nova escala?

Nicholas Carr - Há uma diferença importante. Sócrates reclamava do ato de escrever antes de a forma do livro ter sido inventada. Ele estava certo no estímulo ao esqueci­mento proporcionado pela escrita, mas a chegada do livro ajudou a ampliar a memória humana ao contribuir com o aumento da nossa atenção, da nossa capacidade de concentração. É possível que a internet, em algum momento no futuro, também seja complementa­da por outra invenção ou comece a ser usada de um jeito diferente, de modo a passar a exercer um papel semelhante ao que o livro teve para a escrita. Mas, examinando-se a história da internet nos últimos vinte anos, o que se vê vai na direção contrária. Cada vez mais, a maioria das pessoas usa a internet para ter acesso a informações rápidas, curtas.

Veja - O senhor acha que a internet está mu­dando nosso modo de pensar?
Nicholas Carr - Sem dúvida A internet estimula certos modos de pensar e desestimula outros. O pensamento atento, focado, concentrado é algo que ela claramente desencoraja. A internet estimula o usuário a folhear, passar os olhos, não a mergulhar com profundidade. Com a rede, nosso conhecimento está mais amplo, mas mais superficial.

Veja - Ao mudar seus hábitos on-line, o senhor conseguiu recuperar a c0ncentração necessária para ler um livro como Guerra e Paz?
Nicholas Carr - Consigo ler, mas é mais difícil do que antes. Tenho de fazer um esforço. Posso sentir minha cabeça resistindo contra ficar focada num conjunto de páginas por determinado período. Acho que, ao usar tanto meu computador para navegar na rede, acabei treinando meu cérebro para se distrair, mudar o foco, dividir a atenção rapidamente. Para ler um livro, tenho de combater esse novo instinto.

Veja - Seu artigo publicado na revista The Atlantic indagava se o Google estava nos tornando idiotas. O senhor chegou a uma resposta?
Nicholas Carr - Escrevi o artigo, mas o titulo quem deu foi um editor da revista. Eu não usaria a palavra "idiotas". No fim das contas, acho que o Google, ou a internet de modo mais geral, está nos tornando superficiais como pensadores. Trato disso no meu último livro. Em algum momento deste ano, deve ser publicado no Brasil, inclusive.

Veja - Qual a editora?

Nicholas Carr - Espere um momento ... Só um momento ...

Veja - O senhor está consultando a internet?

Nicholas Carr - Pois é, estou conferindo no site do meu livro.

Veja - Ainda bem que a internet existe, não?

Nicholas Carr - Mas acho que se eu estivesse sem acesso à internet eu conseguiria me lembrar. Está aqui, é Ediouro. . 

domingo, 30 de outubro de 2011

30 DE OUTUBRO DE 1996 - NASCIA O GABRIEL



A 15 anos atrás nascia meu terceiro filho, Gabriel (acesse: iworld1.blogspot.com), um presente de Deus em minha vida. Veja o que estava acontecendo naquela época:

Começa a carreira mundial da cantora Shakira

A cantora Cassiane lança Sem Palavras

A cantora Laura Pausini lança seu 3º álbum de estúdio intitulado "Le cose che vivi"

A dupla sueca Roxette lança o álbum Baladas En Español.

O grupo Exaltasamba lança seu terceiro disco, (Luz do Desejo).

Lançamento do single Wannabe, das Spice Girls, tornando-se um fenômeno mundial.

A banda de punk rock Ramones faz seu último show, em Los Angeles.

Michael Jackson inicia a HIStory World Tour, terceira turnê solo do cantor. O cantor vai ao Brasil para gravar um o clipe de They Don't Care About Us em Salvador.

Acidente com avião mata os integrantes do grupo Mamonas Assassinas.

Morre Renato Russo, vocalista e líder da banda Legião Urbana

Os jornalistas Cid Moreira e Sérgio Chapelin deixam a bancada do Jornal Nacional, e são substituídos por William Bonner e Lilian Witte Fibe.


A venezuelana Alicia Machado é eleita Miss Universo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

10 ANOS DO ATENTADO

ONDE ESTAVA DEUS NO DIA EM QUE O MUNDO PAROU PARA CHORAR?

(Apocalipse 7:17) Já fazem 10 anos que o mundo parou para chorar pelas vítimas do 11 de Setembro. Um ataque terrorista, coordenado pela Al-Qaeda, organização fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam a redução da influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos, fundada por Osama Bin Laden. Esse grupo pôs fim aos sonhos de inúmeras famílias, chocando o mundo que assistiu diante de suas televisões as torres sempre presentes nos filmes hollywoodianos serem atravessadas por aviões suicidas, matando inúmeras pessoas e depois virando pó. Aquela manhã de 11 de setembro de 2001 não era um dia como outro qualquer e ficaria na história como uma das maiores tragédias que a humanidade já viu. Relembrando aqueles terríveis momentos 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros.

Os sequestradores intencionalmente bateram dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas e causando outros danos. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que alguns de seus passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, que os sequestradores tinham reencaminhado para Washington, D.C. Não houve sobreviventes em qualquer um dos vôos.Foram 2.996 mortos, incluindo os 19 sequestradores. A maioria das vítimas era civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. E houve choro em toda a terra! E, mesmo que intantaneamente, muitas pessoas perguntaram: "Onde estava Deus na manhã de 11 de Setembro?" Talvez ele tivesse tirado férias ou quem sabe descansado por toda parte da manhã...

Negativo! Nosso Deus não dorme em serviço e sempre está ao nosso lado, mesmo que seja nos piores momentos das nossas vidas. Certamente Deus estava muito ocupado naquela manhã, planejou que muitos perdessem a hora do voôo, que outros não fossem trabalhar naquele prédio, que algumas pessoas mudassem de ideia antes de entrar no Pentágono ou em uma das torres, que os perdidos aceitassem seu plano de salvação, que alguns maridos voltassem à se conciliar com as esposas, que filhos perdoassem a seus pais, que bombeiros fizessem o máximo para que vidas fossem resgatadas e que anjos pudessem visitar vidas no meio dos escombros e consolá-las num momento de solidão e desespero como relata a sobrevivente Genelle Guzman-McMillan, que contou ao Portal IG que, na tentativa de se salvar, descia a escada de incêndio e ainda tinha 13 andares pela frente até que pudesse deixar o prédio. Foram mais de 26 horas presa aos escombros sem poder se mover e implorando por uma segunda chance. às 12h30 do dia seguinte, um improvável final feliz: Genelle se tornava a última sobrevivente do pior ataque estrangeiro em solo americano da história dos EUA. O resgate de Genelle durou cerca de três horas. Segundo ela, o milagre começou quando tateava o concreto com a mão esquerda e, de repente, sentiu que alguém a segurava. “Ele pediu para que eu não soltasse, disse que tudo ficaria bem e que seu nome era Paul”, afirmou Genelle, que guardara o nome porque planejava conhecê-lo quando o pesadelo terminasse.
Enquanto segurava sua mão, Genelle ouviu homens conversando e gritou para chamar sua atenção. Eles não podiam vê-la, mas insistiram na busca. Mais tarde, Genelle saberia que os resgatistas - Brian Buchanan, um ex-militar, e Rick Cushman, integrante da Guarda Nacional - tinham sido atraídos ao local onde ela estava pelo faro de um cachorro, Trakr, e pelo uniforme de um bombeiro morto que reluziu em meio à poeira e aos escombros.

Para tirar Genelle dali, a equipe de resgate cortou pedaços de aço e moveu enormes blocos de concreto com cuidado. Enquanto era transportada em uma maca até a superfície, ela perguntava se ainda teria de esperar muito. O sol fez seus olhos arderem, mas o tempo todo ela sorria.

Ao contar sua história ao portal, Genelle ressaltou que, quando chegou à ambulância, respondeu corretamente todas as perguntas feitas por um paramédico. Com isso, tentou evitar qualquer dúvida sobre sua lucidez que pudesse ser provocada pelo fato de que Paul, o homem que segurou sua mão, nunca apareceu. Um a um, todos os resgatistas disseram que não havia nenhum Paul na equipe.

Ainda assim, ela tem certeza de que o nome e sua versão da história estão corretos. “Paul era um anjo, o milagre que pedi”, afirmou, confiante. “Sei que estava consciente o tempo todo. Sei que podia ouvir tudo e sei que alguém segurava minha mão. Paul estava lá.” Quantos casos como esse compravam que Deus estava muito ocupado naquele dia e deu ordem aos anjos à respeito de muitas pessoas como Genelle. Ao mesmo tempo o Pai estava dentro dos aviões acalmando e consolando aqueles passageiros. Estava nas torres segurando as preces para que muitos pudessem ser salvos e quando tudo acabou e as torres vieram abaixo
Deus conheceu face a face cada vítima do 11 de Setembro, consolou cada familiar dessas vítimas e carregou em suas mãos até que pudessem caminhar novamente e tocar suas vidas por elas mesmas.

Deus também assistiu a resposta aos ataques, o EUA lança a Guerra ao Terror: o país invade o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas, também aprovam o USA Patriot act Muitos outros países também reforçaram a sua legislação anti-terrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Respondem guerra com outra guerra, provavelmente nesse momento Deus chorou por toda a humanidade por culpados e inocentes. Por suas escolhas e pelo futuro incerto daqueles que optatam pelo pecado, por não ouvi-lo e pelas muitas mortes espirituais.

No dia 2 de Maio de 2011, os olhos do Senhor também avistaram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirma em pronunciamento na TV na madrugada de uma segunda-feira (2) a morte de Osama Bin Laden, consequência de uma ação de inteligência do exército norte-americano, em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista - que tinha entre 53 e 54 anos. Na ocasião, o diretor da CIA, Leon Panetta, disse que a rede terrorista da al-Qaeda deve "quase certamente" tentar vingar a morte de Bin Laden. Foram deles as palavras:"Apesar de Bin Laden estar morto, a al-Qaeda não está", disse o diretor da principal agência de espionagem dos EUA. "Os terroristas quase certamente vão tentar vingá-lo, e nós devemos - e vamos - permanecer vigilantes e resolutos. Se entristeceu com alguns comentários..." Ao receber a notícia, o ex-presidente americano George W. Bush, que comandava o país na época dos atentados, disse que a morte de Bin Laden foi "uma vitória para os Estados Unidos". Ele disse ter recebido a notícia da morte por intermédio do próprio Obama, em um telefonema de quatro minutos. Enquanto isso, dezenas de norte-americanos já cercaram a Casa Branca comemorando a morte do terrorista. Também houve comemoração no Marco Zero, local dos atentados em Nova York, e em outros pontos do país. Nesse momento, Jesus deve ter falado: "Pai perdoa-os pois não sabem o que fazem!"

E, por fim, nessa altura, Deus já estava lamentando e perdoando nossos pensamentos de vingança. Estava tendo misericórdia de homens como eu, uma simples jornalista e você, um leitor, que somos corruptíveis e muitas vezes donos de pouca fé, e estava dando uma segunda, terceira e inúmeras chances àqueles que esqueceram de sua existência e da sua perfeita justiça, que já não seguem suas palavras, pois sempre esteve na Bíblia: Devemos deixar a vingança nas mãos de Deus. Não vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: "Minha é a vingança, eu retribuirei", diz o Senhor. Ou, em Provérbios 20:22, "Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará." Ou, por fim, em Provérbios 24:17-18, "Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e quando tropeçar, não se regozije o teu coração; para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos, e desvie dele, a sua ira. Penso como é difícil aplicar essas palvras em nossas vidas depois de tanto sofrimento, porém, é o que Deus espera de seus filhos".

Então, creio que o 11 de setembro de 2011 marque um novo tempo. Tempo de enxugar as lágrimas, de começar a construir novos conceitos, novas torres solidificadas na vontande do nosso Deus. Momento de reconstrução espiritual, sempre nos lembrando que Deus nunca esteve ausente mesmo nas piores tragédias da história da humanidade. Que Deus cuidou, mandou anjos, nos livrou da morte eterna e mesmo diante de todos os nossos pecados teve misericórdia de nossas vidas por amor a seus filhos e esse mesmo Deus estará conosco até o final do nossos dias.

Que essa semana possamos refletir sobre tudo isso e agradecer à Deus por todas as vidas que foram poupadas, consoladas e modificadas com essa tragédia. Que possamos renovar nossos laços com o nosso pai sabendo que ele está atento à tudo e nada passa sem ser notado por um único motivo: Ele é Deus! O Alfa e o ômega! O Princípio, o Meio e o Fim! O Grande Juiz de nossas causas. Obrigada, Jesus, por existir em nossas vidas! Amém.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

SIPAT INFRAERO - SORTEIO DE PASSAGENS AÉREAS EM TODAS AS PALESTRAS!!

PARTICIPEM!!! PROGRAMAÇÃO SIPAT - SEMANA 22 A 26 DE AGOSTO/2011 - ESPAÇO INFRAERO.
AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO NEVES - CONFINS MG

Vou ter a honra de ministrar a palestra no último dia.

Veja a Programação:


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

OS QUATRO PECADOS MORTAIS DE UMA LIDERANÇA DE CÉLULAS


1 – ASSUMIR RESPONSABILIDADE QUE NÃO É SUA.
Fazer alvos inatingíveis pode levar o líder a viver pressionado, andando como se estivesse levando um fardo pesadíssimo em seus ombros. Existe uma diferença entre um alvo e um desejo, Larry Crabb diz: “Um alvo pode ser um propósito com o qual uma pessoa está inalteravelmente comprometida. Ela assume responsabilidade incondicional por um alvo, e ele pode ser conseguido se ela estiver disposta a trabalhar nele. Um desejo pode ser definido como algo querido que não possa ser obtido sem a cooperação de outra pessoa. É um objetivo pelo qual uma pessoa não pode assumir responsabilidade, porque está além do seu controle. Alcançar um desejo não pode nunca se tornar o propósito motivador por trás do comportamento, porque assim uma pessoa está assumindo responsabilidades que não podem ser cumpridas por si mesmas”.

Não podemos confundir desejos com alvos, ou seja, aquilo que eu posso realizar e aquilo que está fora do meu controle. Meu desejo é ver conversões em minha vizinhança e em toda cidade. Este é um desejo maravilhoso, mas você perceberá que somente Deus pode fazê-lo acontecer. Você não pode querer tomar o lugar de Deus. Deus quer que você faça metas claras, tangíveis, dentro da sua capacidade de alcançá-las.

Por exemplo:
Convidar seu vizinho para jogar futebol, convidar seu vizinho para um evento especial em sua casa, convidar um amigo ou um desconhecido para ir à célula ou a celebração, encorajar o novo a não perder o pós-encontro ou a Escola de Líderes, dar oportunidades ao timóteo para desenvolver-se na célula, fazer uma pesca na célula ou na celebração de acordo com o número de discípulos que eu tenho etc. Estes são alvos possíveis que eu posso realizá-los. Desejos por outro lado, estão além da minha própria habilidade de realizar. Aqui estão alguns exemplos dos meus desejos: Que meu vizinho aceite ao meu convite e realmente jogue futebol comigo, que meu vizinho aceite vir a minha casa para um evento especial, que meu amigo ou um desconhecido aceite visitar a minha célula ou a celebração, que a pessoa que eu enviei para o encontro não perca a Escola de Líderes, que todos os meus discípulos levem para a célula e para a celebração as pessoas que se comprometeram levar.

Muitos líderes tremem quando pensam que precisam multiplicar suas células, porque fazem metas vagas fora da realidade do ministério. Se você tem hoje em maio 10 células, como fazer um alvo para ter 100 células em dezembro? Veja que esta é uma meta inatingível porque você não formou líderes o suficiente para atingi-la. Ter o desejo de chegar a 100 células em dezembro é uma coisa, mas ter isto como meta é bem diferente. Por esta razão muitos líderes estão vivendo sobrecarregados, pois, anão estão sabendo distinguir entre a meta e o desejo. Existe uma diferença sutil entre os dois, mas que faz uma grande diferença no seu bem-estar emocional. Quando você é pressionado a se dar bem, a cumprir metas por você mesmo a sua paz desaparece e você se sente estressado porque sabe que não irá conseguir.

Portanto nunca confunda Metas com Desejos, trabalhe firme, mas feliz, para todos os seus sonhos se tornem uma realidade.

2 – FAZER TODO O TRABALHO.
“Muitos pensam que porque é o líder da célula tem que fazer todo o trabalho”. Errado. O líder da célula é o facilitador, não o cavalo de carga. Você é a pessoa que orquestra o trabalho para que a equipe junto contigo realize, é a equipe que faz o trabalho. Há muito trabalho para um líder fazer sozinho, quando líder acha que tem que fazer tudo sozinho, acaba colocando toda a pressão sobre si e as coisas não andam. O líder precisa:
  1. Preparar a reunião de célula, fazendo tudo com muita organização e unção, dividindo tarefas para serem realizadas em cada célula; tais como: Oração inicial, louvor, pregação, palavra de oferta, preparação do lanche, oração pelas necessidades de cada discípulo, etc.
  2. Preparar a reunião de G12 com antecedência, ministrar, motivar e envolver a equipe.
  3. Pensar em novas estratégias de conquista de almas e delegar funções para a equipe.
  4. Treinar seus discípulos para que possa no futuro abrir novas células.
  5. Desenvolver a Visão com alegria e leveza de alma, fazer tudo com prazer e não como um peso.
  6. Discipular toda a equipe com amor e firmeza, para moldar caráter.
    Ao envolver seus doze no trabalho, a equipe começará a funcionar e o ministério se tornará empolgante fazendo com que as portas para a multiplicação se abram. Você não precisa se sentir como um Atlas, com o peso do mundo inteiro sobre seus ombros.

3 – PENSAR QUE TUDO DEPENDE DE VOCÊ.
Existem dois pontos importantes para refletirmos neste tema os quais são: Achar que para o trabalho acontecer você precisa estar envolvido e achar que os resultados espirituais dependem de você.
Como líderes não podemos cometer o erro de acharmos que para as coisas acontecerem no ministério nós temos que estar à frente. Isto além de tornar a equipe dependente, pode levar o líder a se tornar orgulhoso perdendo assim a humildade que é um dos principais atributos que devem permear o caráter do líder. Na Visão aprendemos que as coisas não dependem de uma pessoa, porque a Visão é realizada por uma equipe. Quando formamos bem nossos doze discípulos as tarefas serão cumpridas quer estejamos presentes ou não. Se você é um líder que sua equipe sua funciona com a sua presença, algo está errado. Você tem hoje uma equipe exatamente para não viver sobrecarregado conforme estudamos no item anterior, entenda que você não e a vaca sagrada da cidade e nem a última coca-cola do deserto. Coloque-se diante de Deus e da sua equipe, como um instrumento para ser usado segundo um propósito do Senhor.

O outro aspecto importante e entender que os resultados das estratégias estabelecidas, dependem de você. Lembre-se de que você não é Deus, desta forma não queira assumir o papel de Deus achando que é você que vai fazer com que tudo se transforme em sucesso. O apóstolo Paulo disse: “Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou, mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento. Ora o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”. I Corintios 3:5-9.

Somente Deus através do seu Espírito pode converter uma alma, motivar alguém para ser um líder, multiplicar suas células e levantar seus doze, 144, 1.728, etc. Líderes sábios e eficientes, jamais assumem esta responsabilidade, pois, somente resultaria em pressão para ter sucesso sem o poder de Deus. Nossa função é preparar a terra, plantar e regar, o resto é com Deus, não podemos assumir esta responsabilidade. Portanto planeje trabalhar forte com a sua equipe, semeie relacionamento com os perdidos anunciando-lhes o evangelho onde for possível. Ame estas pessoas incondicionalmente orando e jejuando por elas, Deus enviará os Espírito Santo para atraí-las até você. Observe o quanto Deus trabalha enquanto você faz a sua parte.

4 – DESISTIR QUANDO OS RESULTADOS SÃO POUCOS.
Líderes eficientes não têm que ser necessariamente talentosos , cheios de dons ou expansivos. Mas eles têm que ter uma coisa em comum, precisam ser persistentes, líderes eficientes nunca desistem. A cada semana trabalham seus discípulos para trazer o novo, a cada semana fazem contato com seus doze e com os novos para firmá-los, a cada semana oram e jejuam, a cada semana buscam em Deus novas estratégias. Quando menos se espera, alguma coisa acontece. Deus age.

Você pode comparar o que estou dizendo com a semeadura e a colheita. Se você semear com escassez, colherá com escassez. Se você semear com abundancia, colherá abundantemente. Por exemplo, vamos discutir a lista de bênçãos, a lista de pessoas não convertidas ligadas a cada um de seus discípulos, é tentador desistir quando não vemos nossas orações respondidas rapidamente. Contudo, devemos lembrar que George Mueller, se tornou um exemplo de oração efetiva e constante, ele orou sua vida inteira por cinco amigos para que se convertessem. O primeiro veio a Jesus depois de cinco anos. Dentro de dez anos outros dois entregaram a vida a Jesus. Mueller orou constantemente por mais vinte e cinco anos, e o quarto homem finalmente foi salvo. Pelo seu quinto amigo, ele orou até o tempo de sua morte, e este amigo também veio a Jesus alguns meses depois da sua morte. Mueller tina orado por este último amigo por quase cinqüenta e dois anos.

Deus não vê o tempo como nós vemos, Ele escuta cada oração que você faz, Ele deseja que você e eu persistamos até o fim. Ás vezes você vai querer desistir. Mas, não desista, porque ainda é muito cedo. Deus está ouvindo todas as suas orações e está feliz com você, ao seu tempo a resposta virá prontamente. Continue encorajando seus discípulos para buscarem as almas perdidas e abrirem novas células, não desista mesmo que você agora esteja vendo poucos resultados. O sábio diz: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria”. Provérbios 14:23. Não desista porque a sua perseverança o conduzirá ao SUCESSO. A Benção de Deus está dobrando a esquina. Amém e amém.    

CONCLUSÃO.
Para continuar a liderar sua equipe e doze, cuidar do novo líder como um treinador, abrir novas células evangelisticas e ajudar seus doze a formar suas equipes, você precisa do jugo suave de Cristo (Mateus 11:30). Evite os pecados comuns de um líder de célula que estragarão ou destruirão seu ministério. Faça metas possíveis; use sua equipe; não queira tomar o lugar de Deus, mas faça a sua parte; descubra onde Deus está trabalhando e persista até ver os resultados; faça a Visão com o jugo suave de Cristo. Com este tipo de comportamento você será capaz de evitar o esgotamento e estabelecer um ministério frutífero por toda a sua vida. Amém e amém.

Pr. Ari Bento

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

DANDO FRUTOS NO CALOR E NA SEQUIDÃO

"Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17:7, 8).

"Se você quer que seu pai cuide de você, isso é paternalismo.

Se você quer que sua mãe cuide de você, isso é maternalismo.


Se você quer que Tio Sam cuide de você, isso é socialismo.

Se você quer que alguns comunistas assumam o governo e cuidem de você, isso é comunismo.


Se você quer cuidar de si mesmo, isso é americanismo.

Se você entrega tudo para Cristo e quer que Deus cuide de você, isso é Cristianismo de verdade. Naturalmente, você será chamado de "quadrado", ou "extremista", ou "maluco", mas, você terá o melhor, agora e por toda a eternidade."



Nada podemos fazer de melhor, para nossa vida e felicidade, do que colocar nossos anseios, nossas dúvidas, nossas inquietudes, nossa esperança, nossa fé e cada uma das decisões a tomar, diante do altar de Deus. Com Sua graça, Sua unção e Sua direção sábia e santa, não erraremos o caminho e nem nos arrependeremos de cada passo dado.
Quando nossa confiança está depositada em pessoas desse mundo, quer sejam boas ou más, corremos o risco de nos decepcionar, de não chegar a lugar algum e de não conseguir a vitória almejada.

Quando nossa fé está depositada no nosso Senhor e Salvador, podemos seguir em frente sem temor, cientes de que tudo dará certo e que os nossos sonhos serão realizados.
Mesmo que tenhamos de enfrentar desertos áridos e que o calor dos problemas tente nos sufocar, o Senhor será sempre um manancial de águas na sequidão.
Não perca a fé... confie e todos verão os seus frutos de bênçãos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DRAMAS DA AUTODESTRUIÇÃO

A cantora e compositora Amy Winehouse (1983-2011) protagonizou uma espiral autodestrutiva que já consumiu inúmeros outros artistas. O drama representado por algumas dessas histórias de final anunciado vem ocupando o cinema há décadas. É razoável imaginar que, mais cedo ou mais tarde, a própria Amy virará personagem de filme.
Confira a seguir dez longas-metragens sobre profissionais do mundo artístico que viveram intensamente e saíram cedo de cena, relacionados em ordem cronológica:




“Lenny” (idem, 1974)
Recém-lançado em DVD no Brasil, valeu a Dustin Hoffman a terceira de suas sete indicações ao Oscar de melhor ator. Ele interpreta o comediante Lenny Bruce (1925-1966), um craque do stand-up, que teve carreira atribulada, por conta de polêmicas e do uso de drogas, e que morreu de overdose. Baseado em peça teatral, o filme foi citado pelo próprio diretor Bob Fosse em seu autobiográfico “O Show Deve Continuar” (1979), no qual Cliff Gorman (que fez o papel de Bruce no teatro) encarna Hoffman.

“A Rosa” (The Rose, 1979)
O grande papel na carreira de Bette Midler, e que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz, é oficialmente o de Mary Rose Foster, uma fictícia cantora de rock, talentosa e autodestrutiva.


Na verdade, o personagem foi inspirado em Janis Joplin (1943-1970), que teve uma carreira notável e morreu de overdose. O diretor Mark Rydell (“Num Lago Dourado”) e o roteirista Bo Goldman (“Um Estranho no Ninho”) optaram por acompanhar a inventada Rose em sua última turnê, aproveitando dados da trajetória de Joplin para compor o drama.







“Sid e Nancy” (Sid and Nancy, 1986)
O inglês Gary Oldman — mais conhecido hoje por interpretar o comissário Gordon na revitalização da franquia Batman pelo diretor Christopher Nolan — teve seu primeiro papel de destaque como Sid Vicious (1957-1979), baixista do Sex Pistols e um dos grandes personagens na história do punk. O diretor Alex Cox (“Repo Man – A Onda Punk”) se concentra, em filme soturno e propositalmente “sujo”, na relação de Vicious com sua namorada, Nancy Spungen (1958-1978), morta em circunstâncias não esclarecidas no célebre hotel Chelsea, de Nova York. Preso como o principal suspeito e solto sob fiança, Vicious morreu de overdose antes do julgamento.

“Wired” (idem, 1989)
Versão inusitada da trajetória do ator e cantor John Belushi (1949-1982), talvez o maior astro na primeira fase do programa humorístico “Saturday Night Live” e que, no cinema, fez “1941″ (1979), a pouco conhecida comédia de Steven Spielberg sobre o ataque japonês a Pearl Harbor, e “Os irmãos Cara-de-Pau” (1980), com o parceiro Dan Aykroyd. No filme, dirigido por Larry Peerce (de “Paixão de Primavera”, adaptação de romance de Philip Roth) e baseado em biografia escrita por Bob Woodward (um dos jornalistas que cobriram o escândalo Watergate, interpretado por Robert Redford em “Todos os Homens do Presidente”), o personagem do comediante (Michael Chiklis) acorda no necrotério e relembra os principais episódios de sua vida.

“The Doors” (idem, 1991)
O diretor Oliver Stone (“Platoon”, “JFK”, “Wall Street”) recria a trajetória da banda norte-americana, mas o protagonista da história é o vocalista Jim Morrison (1943-1971), interpretado por Val Kilmer — em papel para o qual haviam sido cogitados Tom Cruise e John Travolta, entre outros menos conhecidos. A voz de Kilmer foi usada nas sequências musicais. À época do lançamento, os remanescentes da banda afirmaram que não conseguiam notar a diferença em relação à voz de Morrison. Será?

“Basquiat – Traços de uma Vida” (Basquiat, 1996)
Um dos principais nomes do cenário cultural de Nova York nos anos 1980, o artista plástico Jean-Michel Basquiat (1960-1988) foi outro — pouco lembrado pela mídia por ocasião da morte de Amy — que ilustra a “maldição dos 27 anos”, vítima de overdose. O diretor Julian Schnabel faria depois outras cinebiografias de final também trágico: “Antes do Anoitecer” (2000), com Javier Bardem como o escritor Reinaldo Arenas (1943-1990), e “O Escafandro e a Borboleta” (2007), com Mathieu Amalric como o jornalista Jean-Dominique Bauby (1952-1997). Aqui, Jeffrey Wright (“Flores Partidas”) interpreta Basquiat; David Bowie faz o papel de Andy Warhol (1928-1987).


“James Dean” (idem, 2001)
Produção para a TV, com direção de Mark Rydell (“A Rosa”) e James Franco (“Homem-Aranha”, “127 Horas”), em um de seus primeiros papeis de destaque, como o ator James Dean (1931-1955), que morreu em um acidente de carro quando tudo indicava que seria um dos principais astros de sua geração em Hollywood. A italiana Valentina Cervi interpreta a atriz Pier Angeli (1932-1971), que não se casou com Dean porque sua mãe reprovava o comportamento do ator. O filme traz como personagens os diretores Elia Kazan (Enrico Colantoni), que dirigiu Dean em “Vidas Amargas” (1955), Nicholas Ray (Barry Primus), de “Juventude Transviada” (1955), e George Stevens (Craig Barnett), de “Assim Caminha a Humanidade” (1956).

“Cazuza – O Tempo Não Pára” (2004)
Cinebiografia oficial do cantor e compositor Cazuza (1958-1990), baseada no livro “Cazuza – Só as Mães São Felizes”, de Lucinha Araujo, sua mãe, escrito com a jornalista Regina Echeverria. Os roteiristas Fernando Bonassi e Victor Navas (dupla que assina também “Carandiru”) são fieis à versão de Lucinha para alguns episódios, enquanto os diretores Sandra Werneck e Walter Carvalho capricham na reconstituição de canções e apresentações. Primeiro grande papel de Daniel de Oliveira, que depois faria outros personagens verídicos, como Stuart Angel em “Zuzu Angel” (2006) e Frei Betto em “Batismo de Sangue” (2006).

“Últimos Dias” (Last Days, 2005)
O nome do protagonista é Blake, mas pode chamá-lo de Kurt Cobain (1967-1994). Como já havia feito em “Elefante” (2003), ao recriar com liberdades factuais o massacre de Columbine, o diretor e roteirista Gus van Sant (“Gênio Indomável”, “Milk – A Voz da Igualdade”) reconstitui aqui, com outros nomes e à sua maneira, a trajetória do já lendário vocalista e guitarrista do Nirvana. Michael Pitt (“Os Sonhadores”, “Violência Gratuita”) faz o papel de Blake, que se estabelece com sua banda em Seattle e que o filme acompanha, como sugere o título, em seus derradeiros momentos de vida.

“Control” (idem, 2007)
Cantor e compositor do Joy Division, o inglês Ian Curtis (1956-1980) cometeu suicídio pouco antes da primeira turnê da banda nos Estados Unidos. O diretor holandês Anton Corbijn — especialista em vídeos musicais para bandas como U2 e Metallica — estreita aqui o foco em Curtis, interpretado por Sam Riley (em seu primeiro papel no cinema). A ascensão do Joy Division aparece também em “A Festa Nunca Termina” (2002), de Michael Winterbottom, no qual ganha espaço o cenário pop de Manchester na virada dos anos 1970 para os 1980, com o apresentador e empresário Tony Wilson (Steve Coogan) como o protagonista. Sean Harris faz o papel de Curtis.

Sérgio Rizzo, 45 anos, Jornalista e Professor.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SE JESUS FOSSE NEOPENTECOSTAL

Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (MT 5 :38-42)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, desta vez sob sua gerência. (MT 21:12-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7… veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (LC 13:10-17)
Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os apóstolos contaariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (MT 21:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)
Se Jesus fosse neopentecostal, o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)
Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)
Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.
Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra…. (Jo 16:33)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir.
Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você… Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era.