Subscribe:

Ads 468x60px

quarta-feira, 27 de julho de 2011

DRAMAS DA AUTODESTRUIÇÃO

A cantora e compositora Amy Winehouse (1983-2011) protagonizou uma espiral autodestrutiva que já consumiu inúmeros outros artistas. O drama representado por algumas dessas histórias de final anunciado vem ocupando o cinema há décadas. É razoável imaginar que, mais cedo ou mais tarde, a própria Amy virará personagem de filme.
Confira a seguir dez longas-metragens sobre profissionais do mundo artístico que viveram intensamente e saíram cedo de cena, relacionados em ordem cronológica:




“Lenny” (idem, 1974)
Recém-lançado em DVD no Brasil, valeu a Dustin Hoffman a terceira de suas sete indicações ao Oscar de melhor ator. Ele interpreta o comediante Lenny Bruce (1925-1966), um craque do stand-up, que teve carreira atribulada, por conta de polêmicas e do uso de drogas, e que morreu de overdose. Baseado em peça teatral, o filme foi citado pelo próprio diretor Bob Fosse em seu autobiográfico “O Show Deve Continuar” (1979), no qual Cliff Gorman (que fez o papel de Bruce no teatro) encarna Hoffman.

“A Rosa” (The Rose, 1979)
O grande papel na carreira de Bette Midler, e que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz, é oficialmente o de Mary Rose Foster, uma fictícia cantora de rock, talentosa e autodestrutiva.


Na verdade, o personagem foi inspirado em Janis Joplin (1943-1970), que teve uma carreira notável e morreu de overdose. O diretor Mark Rydell (“Num Lago Dourado”) e o roteirista Bo Goldman (“Um Estranho no Ninho”) optaram por acompanhar a inventada Rose em sua última turnê, aproveitando dados da trajetória de Joplin para compor o drama.







“Sid e Nancy” (Sid and Nancy, 1986)
O inglês Gary Oldman — mais conhecido hoje por interpretar o comissário Gordon na revitalização da franquia Batman pelo diretor Christopher Nolan — teve seu primeiro papel de destaque como Sid Vicious (1957-1979), baixista do Sex Pistols e um dos grandes personagens na história do punk. O diretor Alex Cox (“Repo Man – A Onda Punk”) se concentra, em filme soturno e propositalmente “sujo”, na relação de Vicious com sua namorada, Nancy Spungen (1958-1978), morta em circunstâncias não esclarecidas no célebre hotel Chelsea, de Nova York. Preso como o principal suspeito e solto sob fiança, Vicious morreu de overdose antes do julgamento.

“Wired” (idem, 1989)
Versão inusitada da trajetória do ator e cantor John Belushi (1949-1982), talvez o maior astro na primeira fase do programa humorístico “Saturday Night Live” e que, no cinema, fez “1941″ (1979), a pouco conhecida comédia de Steven Spielberg sobre o ataque japonês a Pearl Harbor, e “Os irmãos Cara-de-Pau” (1980), com o parceiro Dan Aykroyd. No filme, dirigido por Larry Peerce (de “Paixão de Primavera”, adaptação de romance de Philip Roth) e baseado em biografia escrita por Bob Woodward (um dos jornalistas que cobriram o escândalo Watergate, interpretado por Robert Redford em “Todos os Homens do Presidente”), o personagem do comediante (Michael Chiklis) acorda no necrotério e relembra os principais episódios de sua vida.

“The Doors” (idem, 1991)
O diretor Oliver Stone (“Platoon”, “JFK”, “Wall Street”) recria a trajetória da banda norte-americana, mas o protagonista da história é o vocalista Jim Morrison (1943-1971), interpretado por Val Kilmer — em papel para o qual haviam sido cogitados Tom Cruise e John Travolta, entre outros menos conhecidos. A voz de Kilmer foi usada nas sequências musicais. À época do lançamento, os remanescentes da banda afirmaram que não conseguiam notar a diferença em relação à voz de Morrison. Será?

“Basquiat – Traços de uma Vida” (Basquiat, 1996)
Um dos principais nomes do cenário cultural de Nova York nos anos 1980, o artista plástico Jean-Michel Basquiat (1960-1988) foi outro — pouco lembrado pela mídia por ocasião da morte de Amy — que ilustra a “maldição dos 27 anos”, vítima de overdose. O diretor Julian Schnabel faria depois outras cinebiografias de final também trágico: “Antes do Anoitecer” (2000), com Javier Bardem como o escritor Reinaldo Arenas (1943-1990), e “O Escafandro e a Borboleta” (2007), com Mathieu Amalric como o jornalista Jean-Dominique Bauby (1952-1997). Aqui, Jeffrey Wright (“Flores Partidas”) interpreta Basquiat; David Bowie faz o papel de Andy Warhol (1928-1987).


“James Dean” (idem, 2001)
Produção para a TV, com direção de Mark Rydell (“A Rosa”) e James Franco (“Homem-Aranha”, “127 Horas”), em um de seus primeiros papeis de destaque, como o ator James Dean (1931-1955), que morreu em um acidente de carro quando tudo indicava que seria um dos principais astros de sua geração em Hollywood. A italiana Valentina Cervi interpreta a atriz Pier Angeli (1932-1971), que não se casou com Dean porque sua mãe reprovava o comportamento do ator. O filme traz como personagens os diretores Elia Kazan (Enrico Colantoni), que dirigiu Dean em “Vidas Amargas” (1955), Nicholas Ray (Barry Primus), de “Juventude Transviada” (1955), e George Stevens (Craig Barnett), de “Assim Caminha a Humanidade” (1956).

“Cazuza – O Tempo Não Pára” (2004)
Cinebiografia oficial do cantor e compositor Cazuza (1958-1990), baseada no livro “Cazuza – Só as Mães São Felizes”, de Lucinha Araujo, sua mãe, escrito com a jornalista Regina Echeverria. Os roteiristas Fernando Bonassi e Victor Navas (dupla que assina também “Carandiru”) são fieis à versão de Lucinha para alguns episódios, enquanto os diretores Sandra Werneck e Walter Carvalho capricham na reconstituição de canções e apresentações. Primeiro grande papel de Daniel de Oliveira, que depois faria outros personagens verídicos, como Stuart Angel em “Zuzu Angel” (2006) e Frei Betto em “Batismo de Sangue” (2006).

“Últimos Dias” (Last Days, 2005)
O nome do protagonista é Blake, mas pode chamá-lo de Kurt Cobain (1967-1994). Como já havia feito em “Elefante” (2003), ao recriar com liberdades factuais o massacre de Columbine, o diretor e roteirista Gus van Sant (“Gênio Indomável”, “Milk – A Voz da Igualdade”) reconstitui aqui, com outros nomes e à sua maneira, a trajetória do já lendário vocalista e guitarrista do Nirvana. Michael Pitt (“Os Sonhadores”, “Violência Gratuita”) faz o papel de Blake, que se estabelece com sua banda em Seattle e que o filme acompanha, como sugere o título, em seus derradeiros momentos de vida.

“Control” (idem, 2007)
Cantor e compositor do Joy Division, o inglês Ian Curtis (1956-1980) cometeu suicídio pouco antes da primeira turnê da banda nos Estados Unidos. O diretor holandês Anton Corbijn — especialista em vídeos musicais para bandas como U2 e Metallica — estreita aqui o foco em Curtis, interpretado por Sam Riley (em seu primeiro papel no cinema). A ascensão do Joy Division aparece também em “A Festa Nunca Termina” (2002), de Michael Winterbottom, no qual ganha espaço o cenário pop de Manchester na virada dos anos 1970 para os 1980, com o apresentador e empresário Tony Wilson (Steve Coogan) como o protagonista. Sean Harris faz o papel de Curtis.

Sérgio Rizzo, 45 anos, Jornalista e Professor.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SE JESUS FOSSE NEOPENTECOSTAL

Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (MT 5 :38-42)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, desta vez sob sua gerência. (MT 21:12-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7… veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (LC 13:10-17)
Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os apóstolos contaariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (MT 21:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)
Se Jesus fosse neopentecostal, o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)
Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)
Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.
Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra…. (Jo 16:33)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir.
Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você… Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era.

terça-feira, 5 de julho de 2011

EFEITO BORBOLETA


Assisti no fim de semana, mais uma vez, ao filme Efeito Borboleta. O filme fala de um homem que tem poderes para voltar ao passado e consertar situações que trouxeram consequências desastrosas na sua vida ou na vida de alguém, porém, a cada vez que ele muda uma situação e beneficia alguém, outras pessoas são prejudicadas. Um filme interessante, com Ashton Cutcher (é assim mesmo que se escreve?), vale a pena ver.

O título do filme faz alusão à teoria do caos. Segundo a cultura popular, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, até provocar um tufão do outro lado do mundo.

Fiquei pensando se em nossa vida fosse assim. Se pudéssemos voltar ao passado, nos momentos cruciais de nossa e vida e mudar o rumo da nossa história. Seria fantástico não?

Deus nos dá uma chance de recomeçar todos os dias. Hoje mesmo, quando você despertou do seu sono, Ele te deu mais um dia, que pode ser o primeiro de uma nova etapa em sua vida, basta que você decida. Decida ser um pai ou uma mãe melhor; decida ser um filho (a) melhor; decida ser um cristão melhor; decida largar seus vícios; decida comer menos gordura e mais coisas naturais; beber menos refrigerante e mais água; etc.

Mas existem situações que já aconteceram e irão marcar sua vida para sempre, e talvez tenham deixado sequelas irreversíveis. Deus não irá mudar seu passado, mas ele pode mudar seu futuro. Deixe que Ele seja o centro de sua vida, que as dores do passado se tornarão mais amenas. Os pecados cometidos outrora, que muitas vezes nos atormentam, Deus promete na sua Palavra que irá lançar no mar do esquecimento. Ele te perdoa, a partir do seu arrependimento. Jesus pagou o preço pelos pecados de toda a humanidade.

Reescreva hoje sua história!

Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar.
Miquéias 7:19