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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Problemas de Relacionamentos é o maior motivo da demissão de Pastores. Conflitos pessoais sãos responsáveis pela quase totalidade dos casos


Mais de um em cada quatro pastores (28%) dizem que foram forçados a sair de uma igreja após ataques pessoais e críticas de membros de suas congregações. Este e outros dados são parte da nova pesquisa apresentada por Marcus Tanner, da Texas Tech University.
Os pastores pesquisados tiveram uma pontuação alta nos testes, indicando estresse pós-traumático, crises de ansiedade, problemas de depressão e de saúde física.
Em reportagem do Huffington Post, a mesma pesquisa é analisada. Chamados de “matadores de sacerdotes”, esses grupos são quase onipresentes nas igrejas. “Todo mundo sabe que isso está acontecendo, mas ninguém quer falar sobre isso”, afirma Marcus Tanner em uma entrevista. “A grande maioria das denominações não está fazendo absolutamente nada”.
Por outro lado, os pastores e líderes que saem das igrejas não recebem a ajuda de que necessitariam, completa Tanner.
Paralelo a isso, estudo da Virginia Tech University sobre as congregações norte-americanas diz que 9% das igrejas registraram algum conflito grave nos últimos dois anos que resultou na saída de um pastor ou líder remunerado.
Curiosamente, os principais motivos para a saída dos pastores não são questões morais ou doutrinárias, mas apenas conflitos pessoais.
Ambos os estudos fazem parte de uma matéria publicada na revista Christianity Today deste mês. Os levantamentos realizados entre as igrejas e pastores indicam que esse tipo de situação independe da denominação. Todas têm problemas em um percentual parecido. Foram analisados dados oficiais de igrejas batistas, luteranas, de Cristo, metodistas, pentecostais, presbiterianas e não denominacionais.
Ao todo, foram 582 pastores e líderes entrevistados, 410 homens e 172 mulheres, de 39 denominações, com idade entre 26 e 55.
Os participantes foram questionados se alguma vez precisaram sair de um ministério “devido à negatividade constante, ataques pessoais e críticas de parte dos membros”.
As pesquisas da Texas Tech e da Virginia Tech indicam que 55 dos ministros que foram forçados a sair da igreja que lideravam sofreram graves conseqüências psicológicas.
“Este estudo mostra que a rescisão forçada é um problema sério e cruel, que tem efeitos angustiantes sobre aqueles que passam por isso… É importante que as organizações cristãs reconheçam o problema e tomem medidas para aumentar a conscientização e buscar soluções”, afirmam os pesquisadores Marcus Tanner, Anisa Zvonkovic e Jeffrey Wherry no artigo que publicaram na edição mais recente da Revista de Religião e Saúde.
Enquanto isso, a edição brasileira da revista Christianity Today publicou este mês uma reportagem mostrando que mais de 1.5 mil pastores desistem do ministério todo mês.
A reportagem da Christianity Today oferece algumas “dicas” ou “sinais” que um ministro pode estar correndo perigo de ser demitido:
1. Sermões muito curtos (menos de 20 minutos)
Igrejas indicam que o comprimento do sermão e questões de homilética são a principal causa que gera algum tipo de reclamação/conflito que resulta na saída de um líder. Pastores com sermões mais longos têm menor chance de serem cobrados pelas igrejas nesse sentido.
2. Igreja com poucos homens
Se 90 por cento ou mais dos membros e visitantes regulares são mulheres, as chances de alguma questão resultar na saída do pastor são de 20% dos casos. Segundo os dados da pesquisa, cerca de 7% das igrejas pesquisadas tinham esse perfil.
3. O pastor ou líder principal é mulher
Igrejas lideradas por pastoras ou missionárias são quase duas vezes mais propensas a ter um conflito sério com a liderança. Congregações com liderança mista (homem e mulher) tiveram um número quase igual de conflitos com os fiéis.
4. O pastor é jovem
Se o pastor da igreja tiver menos de 30, há uma chance de 29% que ele saia após dois anos de ministério local. A média dos pastores mais velhos é de três anos e meio.
5. Os membros são “crentes antigos”
Se entre 75 e 89% da igreja for composta por pessoas com mais de 60 anos, as chances de o pastor ser mandado embora é três vezes maior que nas demais congregações. Não há adultos com menos de 35 anos, as chances são ainda maiores.
6. A maioria dos membros são da classe C
Se de 56 a 74% dos membros a igreja podem ser considerados “classe C” ou D, a pesquisa mostra que 50% de igrejas com esse perfil perdem seus líderes por causa de conflitos. Mas quando 100% da igreja pertence à mesma classe social, as chances de conflitos diminuem 75%.
Com informações Christianity Today e Huffington Post

(Programações Abertas a Pastores e Líderes de outras denominações)

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Relacionamento com Deus e com as Ovelhas

Vagner2


Pr Vagner Vaelat - Bacharel e mestre em teologia com especialização em evangelismo e Missões. Pastor Titular da Igreja Batista Boas Novas, vila Zelina - São Paulo - SP desde 1994. Casado com Marta Conovalov Vaelatti, com três filhos, Daina, Nádia e Daniel.http://www.boasnovas.org.br


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A REINVENÇÃO DO FUTEBOL


O mundo inteiro assistiu no domingo, dia 18/12, mais uma aula de futebol ministrada pelo time do Barcelona. Para quem já acompanha o campeonato espanhol, não foi nenhuma novidade, já que o Barça conseguiu mais uma vez manter seu padrão normal de jogo, que muitas vezes se aproxima da perfeição.






Messi e Cia. conseguiram aplicar os princípios do futsal no futebol: toques rápidos, bola no chão, objetividade, eficiência, valorização da posse de bola, movimentação constante, espírito de equipe, etc. E olha que, na minha opinião, o Barcelona está no primeiro estágio dessa nova maneira de jogar, podendo se tornar ainda melhor. Dá para imaginar o que aconteceria se o Barcelona encarasse um time que jogasse de maneira semelhante, e com jogadores tão habilidosos quanto eles? Talvez, num devaneio da nossa mente, poderíamos pensar num jogo de futebol como o basquete, em que quase todos os lances são convertidos em cestas. Imagine um time que na maioria das vezes em que for ao ataque fizer um gol, mas enfrentando um adversário à altura.

Lembrei-me da década de oitenta, quando o futsal brasileiro (na época chamado de futebol de salão) era disparado o melhor do mundo, quando Falcão e Manoel Tobias eram ainda garotos, ou nem tinham nascido, mas já tínhamos um tal de Jackson (entre outros craques) que encantava a todos com seu futebol técnico, habilidoso e eficiente. 



As goleadas eram elásticas e não deixavam dúvidas da nossa superioridade. Depois de um tempo, após a exportação de muitos jogadores para outros países, eis que num desses campeonatos mundiais, perdemos justamente para a Espanha. Naquele dia cheguei à conclusão: Os europeus aprenderam a jogar Futsal...

Domingo, após ver a facilidade com que o time de Messi bateu o time de Neymar, percebi que não somos mais os melhores do mundo. Triste constatação, já que temos os melhores jogadores. O problema é que, desde Pelé, passando por Romário e Ronaldo, nos acostumamos a ver apenas um jogador desequilibrar uma partida, e esperávamos que isso acontecesse na final do Mundial de Interclubes. A cultura brasileira quer sempre eleger uma estrela ou um pop star.

Tomemos, portanto, a aula do Barcelona como modelo de uma nova maneira de jogar futebol, e comecemos a repensar nossos conceitos. Deixe de lado as bolas rifadas na área, os lançamentos quilométricos, e toque no que estiver mais próximo. Como dizia o narrador durante a partida: “Dá para imitar o estilo catalão de jogar”. E com os jogadores que temos, poderíamos criar equipes tão ou mais competitivas do que o Barcelona.

Edvaldo Barbosa

domingo, 27 de novembro de 2011

A INTERNET ESTÁ NOS IDIOTIZANDO?

FONTE: REVISTA VEJA

O americano Nicholas Carr, 52 anos, é formado em inglês e fez mestrado em literatura americana. Com uma prosa extremamente eficiente, Carr tomou-se escritor de não ficção. Escreve livros sobre cultura, economia e, especialmente, tecnologia. Quando a maioria das pessoas só via os benefícios da internet e as maravilhas do Google, Carr publicou um artigo na revista The Atlantic dizendo que, talvez, a rede mundial estivesse nos idiotizando. Ele contava que, como usuário intensivo da internet, vinha observando que sua capacidade de concentração e contemplação já não era a mesma. Ler um livro estava virando um sacrifício. Hoje, três anos depois, o escritor acha que melhorou um pouco, mas à custa da redução do seu tempo on-line. "Mudei alguns hábitos", diz. "Fechei minha conta no Twitter e no Facebook. Os dois prestam um serviço útil, mas provocam muita distração, mandando mensagens o dia inteiro." Agora, com a pesquisa que mostra que o Google pode estar afetando o modo como a memória humana funciona, Carr sente-se como se já soubesse disso. Do estado do Colorado, ele falou a VEJA por telefone e disse que seu li­vro mais recente, The Shallows, que trata dos efeitos da internet sobre o cérebro humano, deve ser lançado no Brasil neste ano. Quando quis saber o nome da editora brasileira, Carr deu uma resposta que vale a leitura da en­trevista a seguir. 

Veja - O que o senhor achou da pesquisa que mostra que o cérebro tende a esquecer o que pode ser achado facilmente na internet?
Nicholas Carr - A pesquisa é fascinante. Ela mostra a enorme plasticidade do cérebro. Claro que a memória humana já passou por mu­danças com o advento de outras tecnologias de comunicação e informação, mas nunca tivemos à nossa disposição um estoque tão vasto e tão fácil de acessar como a internet. Talvez estejamos entrando numa era em que teremos cada vez menos memórias guardadas dentro do cérebro.

Veja - Quando descarta a memória fácil de recuperar e armazena a memória que pode sumir, o cérebro está sendo inteligente?
Nicholas Carr - Não. Acho isso perigoso. A perda de motivação para memorizar informações pode degradar nossa capacidade cognitiva. Na história humana, sempre guardamos memórias em lugares externos, fora do cérebro. A diferença, agora, é que a internet é imensa. O cérebro pode descartar um enorme volume de informações. Ou seja: no passado, tínhamos lugares externos para complementar nossa memória; agora, a internet pode substituir nossa memória. E um perigo. A memória fora do cérebro não é igual à memória dentro do cérebro. O que guardamos na cabeça nos permite fazer associações, conexões, aprofundar o conhecimento, elaborar, reelaborar. É isso que nos torna únicos.

Veja - Sócrates, o filósofo grego, reclamava do advento da escrita dizendo que era um estímulo ao esquecimento. A internet não é a mesma coisa, em nova escala?

Nicholas Carr - Há uma diferença importante. Sócrates reclamava do ato de escrever antes de a forma do livro ter sido inventada. Ele estava certo no estímulo ao esqueci­mento proporcionado pela escrita, mas a chegada do livro ajudou a ampliar a memória humana ao contribuir com o aumento da nossa atenção, da nossa capacidade de concentração. É possível que a internet, em algum momento no futuro, também seja complementa­da por outra invenção ou comece a ser usada de um jeito diferente, de modo a passar a exercer um papel semelhante ao que o livro teve para a escrita. Mas, examinando-se a história da internet nos últimos vinte anos, o que se vê vai na direção contrária. Cada vez mais, a maioria das pessoas usa a internet para ter acesso a informações rápidas, curtas.

Veja - O senhor acha que a internet está mu­dando nosso modo de pensar?
Nicholas Carr - Sem dúvida A internet estimula certos modos de pensar e desestimula outros. O pensamento atento, focado, concentrado é algo que ela claramente desencoraja. A internet estimula o usuário a folhear, passar os olhos, não a mergulhar com profundidade. Com a rede, nosso conhecimento está mais amplo, mas mais superficial.

Veja - Ao mudar seus hábitos on-line, o senhor conseguiu recuperar a c0ncentração necessária para ler um livro como Guerra e Paz?
Nicholas Carr - Consigo ler, mas é mais difícil do que antes. Tenho de fazer um esforço. Posso sentir minha cabeça resistindo contra ficar focada num conjunto de páginas por determinado período. Acho que, ao usar tanto meu computador para navegar na rede, acabei treinando meu cérebro para se distrair, mudar o foco, dividir a atenção rapidamente. Para ler um livro, tenho de combater esse novo instinto.

Veja - Seu artigo publicado na revista The Atlantic indagava se o Google estava nos tornando idiotas. O senhor chegou a uma resposta?
Nicholas Carr - Escrevi o artigo, mas o titulo quem deu foi um editor da revista. Eu não usaria a palavra "idiotas". No fim das contas, acho que o Google, ou a internet de modo mais geral, está nos tornando superficiais como pensadores. Trato disso no meu último livro. Em algum momento deste ano, deve ser publicado no Brasil, inclusive.

Veja - Qual a editora?

Nicholas Carr - Espere um momento ... Só um momento ...

Veja - O senhor está consultando a internet?

Nicholas Carr - Pois é, estou conferindo no site do meu livro.

Veja - Ainda bem que a internet existe, não?

Nicholas Carr - Mas acho que se eu estivesse sem acesso à internet eu conseguiria me lembrar. Está aqui, é Ediouro. . 

domingo, 30 de outubro de 2011

30 DE OUTUBRO DE 1996 - NASCIA O GABRIEL



A 15 anos atrás nascia meu terceiro filho, Gabriel (acesse: iworld1.blogspot.com), um presente de Deus em minha vida. Veja o que estava acontecendo naquela época:

Começa a carreira mundial da cantora Shakira

A cantora Cassiane lança Sem Palavras

A cantora Laura Pausini lança seu 3º álbum de estúdio intitulado "Le cose che vivi"

A dupla sueca Roxette lança o álbum Baladas En Español.

O grupo Exaltasamba lança seu terceiro disco, (Luz do Desejo).

Lançamento do single Wannabe, das Spice Girls, tornando-se um fenômeno mundial.

A banda de punk rock Ramones faz seu último show, em Los Angeles.

Michael Jackson inicia a HIStory World Tour, terceira turnê solo do cantor. O cantor vai ao Brasil para gravar um o clipe de They Don't Care About Us em Salvador.

Acidente com avião mata os integrantes do grupo Mamonas Assassinas.

Morre Renato Russo, vocalista e líder da banda Legião Urbana

Os jornalistas Cid Moreira e Sérgio Chapelin deixam a bancada do Jornal Nacional, e são substituídos por William Bonner e Lilian Witte Fibe.


A venezuelana Alicia Machado é eleita Miss Universo.